junho 22, 2010

Guilherme Pinto sempre dependente do governo!!


O actual Presidente da Câmara de Matosinhos mantém, como sempre, desde que está no poder, uma postura de subordinação relativamente ao governo.
Não se consegue desligar deste seguidismo de politicas capilatistas preconizadas por este poder dito socialista. Não consegue ouvir a população que está perto dele. Não consegue perceber a transformação que estas medidas vão criar na sociedade. Não consegue atingir que terão um impacto extremamente forte na economia do norte do país e em particular Matosinhos.
Não é admissivel que para se circular dentro do concelho, para nos deslocarmos de uma freguesia para outra, tenhamos que pagar portagens.
Não é admissivel que o Presidente da Câmara de Matosinhos mantenha esta atitude, afastando-se do compromisso que tem com a população, e permita que todos saiam prejudicados.

junho 14, 2010

Campo de jogos não dá para jogar

Recinto feito pela Câmara nunca foi usado


2010-06-09
HERMANA CRUZ

A Câmara de Matosinhos construiu um campo de jogos, há 10 anos, no Bairro dos Pescadores, que nunca foi usado por não ter as medidas adequadas. A Autarquia admite que não foram "acauteladas condições para a prática desportiva" e vai resolver o problema.


Um campo de futebol deve ter 105 metros de comprimento e 68 metros de largura. Mas o recinto, que foi construído pela Câmara de Matosinhos, há 10 anos, no Bairro dos Pescadores, tem apenas 68,20 metros de comprimento e 36,15 metros de largura. Por isso, nunca foi usado, nem chegou a ter relva. Volvida uma década, o espaço transformou-se num matagal, cheio de covas e até a iluminação artificial já não funciona.


O equipamento, inaugurado pelo ex-presidente da Câmara, Narciso Miranda, foi entregue ao Rancho dos Pescadores de Matosinhos, junto com os balneários e uma sede nova. A colectividade pensava então criar uma escolinha de futebol e alugar o espaço, para ter receitas. Mas nada disso foi possível. "Não tem as medidas adequadas", lamenta o presidente do Rancho, José Manuel Santos.


A colectividade gostava de fazer uma escolinha de Verão mas teme que isso não seja viável devido ao mau estado do piso. "Os miúdos já compraram os equipamentos e tudo... será uma pena", sublinha José Manuel Santos.


Vai ter piso sintético


"A Câmara devia fazer uma intervenção o mais rápido possível. É dos equipamentos desportivos que mais fazem falta na cidade", considera o presidente da Junta de Matosinhos, António Parada.


Embora admita que será complicado dotar o campo das medidas regulamentares por já estar "no limite de utilização", a Autarquia tenciona intervir. "Quando o campo foi construído não foram acauteladas as condições para a prática desportiva. Nem se sabia quem ia servir", diz o actual presidente da Câmara, Guilherme Pinto, adiantando que já foram tiradas medidas para a colocação de relva sintético.


Contactado pelo JN, Narciso Miranda lembra que o campo de jogos foi feito "pela mesma equipa que está neste momento a liderar a maioria PS/PSD".

Licenciamento de projectos no Porto caiu 68% em 2009


Os dados Ci/CM Porto revelam que a actividade de licenciamento no concelho do Porto contraiu cerca de 68% em 2009, com o licenciamento de 45 novos projectos a comparar com os 140 projectos licenciados no ano anterior.

Direito de resistir

Carlos Abreu Amorim

1 - Em tempos que já lá vão, um governo achou que o país padecia de estradas muito más e prometeu resolver esse problema. Fez uma rede de auto-estradas e anunciou que os utilizadores não as pagariam. Muitos duvidaram da viabilidade dessa intenção: era uma "ruína financeira", vaticinaram. Que não, garantiam, ufanos, os ministros: "tratam-se de auto-estradas que se pagam a si próprias".

Os anos passaram e cumpriram-se os piores augúrios. Mas os políticos do partido que tinha obrado essas auto-estradas continuavam a afiançar que o modelo estava correcto.

De repente, esses políticos inverteram o discurso. Comunicaram que o país estava a perder muitos milhões devido às auto-estradas que, afinal, não se pagaram a si próprias, e, assim, o Governo do mesmo partido que as tinha feito e jurado a sua gratuitidade quis impor portagens com o mesmo carimbo de responsabilidade governativa com que anteriormente as tinha qualificado como desnecessárias.

Não tiveram qualquer pejo em declarar o contrário daquilo que tinham proclamado. Não pediram desculpas por estarem a desdizer uma das suas promessas eleitorais várias vezes reafirmada. Nem sequer confessaram que se tinham enganado - nada disso. Com a placidez dos que julgam que a política é o reino da impunidade absoluta, o Governo limitou-se a mudar de opinião e a notificar, seca e verticalmente, as suas novas certezas aos autarcas afectados e à população.

Não existe nada de extraordinário em ter portagens numa auto-estrada - em quase todo o Mundo estas são pagas pelos seus utilizadores. Mas a falta de justificação oferecida nesta cambalhota e a sua ligeireza patente, fazem com que este caso se constitua como um exemplo cabal da falta de transparência e do indisfarçável desprezo que os políticos que estão no poder nutrem por quem os elege.

Ainda por cima, só algumas zonas do país é que tiveram a graça de receberem o brinde das portagens por parte do Terreiro do Paço - designadamente, a região entre Aveiro e Caminha (passando por Paredes, Penafiel, Paços de Ferreira e Lousada). Os critérios pretensamente técnicos que o poder central engendrou, uma vez mais, deixaram de fora outras auto-estradas que estão na mesma situação. O rendimento das regiões onde se situam as escolhidas não consente a sobrecarga de taxas, as estradas alternativas só existem no papel porque se converteram em ruas urbanas com semáforos e rotundas, limitadas à velocidade de 50 km por hora.

Os políticos que mandam dizem não querer colocar portagens no interior - porém a Via do Infante, no Algarve, está em pleno litoral e cumula todas as condições para que os seus utilizadores paguem portagens. No entanto, o Governo isentou-a num exercício de hipocrisia política já para além da redenção.

2. Daqui a duas semanas, uma série de auto-estradas que ligam Aveiro-Gaia, Matosinhos-Lousada e Matosinhos-Caminha vão sofrer um sistema de portagens. Estas vias situam-se em áreas sujeitas a uma enorme crise económica e perseguidas por um subfinanciamento crónico por parte do Estado central.

O princípio do utilizador-pagador não pode ser aplicado apenas em parte do país - sobretudo, quando se discriminam as regiões que já estão subjugadas ao critério mais habitual de quem nos tem governado: o do pagador-pagador!

A intenção governamental ofende o princípio da igualdade: os cidadãos são tratados diferentemente em função da região onde vivem e trabalham. É injusta e politicamente insensata, vai agravar a situação económica dos que já são mais prejudicados pela crise.

Quando o Governo de Salazar construiu a ponte da Arrábida também quis portagens. Naquele tempo, apesar da ditadura, as pessoas insurgiram-se e a vontade do Terreiro do Paço não foi adiante.

Hoje, a ditadura não é política - o novo despotismo exibe roupagens técnicas e o linguajar da inevitabilidade das suas deliberações. Mas é igualmente centralista e arrogante.

O dever de cidadania exige que se lute contra as decisões injustas. Quando os cidadãos se opõem como deve ser os Governos são obrigados a ceder.

Se nós o quisermos, as portagens não existirão.


junho 01, 2010

PS aprova apoio a Alegre com 10 votos contra

PS aprova apoio a Alegre com 10 votos contra - Política - PUBLICO.PT
Manuel Alegre

A proposta de apoio à candidatura de Manuel Alegre partiu do secretário geral do PS, José Sócrates. “O PS é um partido de responsabilidade” e “não se abstém” perante as principais decisões, afirmou José Sócrates, citado por um dos presentes na reunião.Com estas palavras, José Sócrates afastou a tese da corrente que defendia que o PS não deveria apoiar nenhum candidato nas eleições presidenciais, dando liberdade de voto aos seus militantes.Em relação à candidatura de Manuel Alegre, Sócrates declarou que o seu partido e o candidato partilham um valor comum: “o do progressismo”.Assis afasta sanções disciplinares para militantes anti-Manuel AlegreO líder parlamentar do PS salientou a ampla maioria com que o seu partido decidiu apoiar a candidatura de Manuel Alegre, mas advertiu que não poderão fazer-se leituras políticas globais em torno dos resultados das eleições presidenciais. “As eleições presidenciais não serão em nenhuma circunstância a primeira volta do que quer que seja, porque têm um significado próprio e valem por si”, respondeu Assis aos jornalistas, após ser interrogado se uma derrota de Manuel Alegre nas eleições para Presidente da República pode ter consequências no PS.No entanto, o líder da bancada socialista advertiu que, em caso de derrota de Manuel Alegre nas eleições presidenciais, “todos os socialistas se sentirão também derrotados”.Francisco Assis fez também questão de separar as eleições presidenciais de outros planos políticos, numa alusão ao facto de o Bloco de Esquerda também apoiar a candidatura presidencial de Manuel Alegre. “Não confundimos os planos. Uma coisa é o plano das presidenciais e outra coisa é o plano parlamentar”, afirmou, dizendo que o objectivo da candidatura de Manuel Alegre, para ser vitoriosa, será o de unir os portugueses “desde o centro esquerda até à esquerda mais profunda”. Neste contexto, Assis desvalorizou a possibilidade de o PCP avançar com um candidato próprio nas eleições presidenciais, alegando que, numa segunda volta, esses votos irão para Alegre.No plano interno, o presidente do Grupo Parlamentar do PS manifestou a sua convicção de que, após a decisão tomada pela Comissão Nacional do PS, haverá unidade dentro do seu partido “unidade” em torno da candidatura de Alegre. E deixou um aviso aos dirigentes socialistas anti-Manuel Alegre: “esta decisão [da Comissão Nacional do PS] compromete todos os militantes”.No entanto, questionado se um militante do PS que apoie outro candidato presidencial poderá incorrer em sanções disciplinares, Assis afastou esse cenário, alegando que “o PS é um partido tolerante”. Nas respostas às questões dos jornalistas, o líder da bancada socialista admitiu ainda que poderá haver “uma Convenção Nacional do PS para formalizar o apoio de Alegre".