Governo não terá cumprido com as suas obrigações, acusa a administração.
Surpreendentes as declarações do Presidente da Câmara de Matosinhos.
Não tinha, este senhor, concordado que o governo tomasse conta da empresa e passasse a ser accionista maioritário?
Com que autoridade vem agora dizer que será o próprio a esclarecer esta questão com o ministério das obras públicas? Sobrepondo-se ao Presidente e Conselho da Administração!!!
Deveria, isso sim, assumir que não foi a melhor solução para a Metro do Porto. Que estava errado quando decidiu defender a imposição do Governo liderar a empresa e contribuir, numa estratégia conjunta com a administração, para que se inverta esta situação.
Deveria, ao contrário do que tem acontecido, pensar numa estratégia de defesa da distribuição dos investimentos, de uma forma equilibrada e justa, no sentido da área metropolitana do Porto mas também de toda a região Norte, não perderem capacidades de desenvolvimento, crescimento, evolução, competitividade, de enriquecer o seu património, quer social como cultural.
A única intenção demonstrada nesta noticia remete o individuo para o seu eterno problema de insegurança. O único objectivo é declarar-se próximo do Sr. Ministro das Obras Publicas e através desse pseudo estatuto conseguir salvar a Pátria.
Infelizmente temos tido vários exemplos destes ao longo desta fracassada jornada de gestão autárquica.
Têm sido muitas as recepções calorosas, com pompa e circunstância, dos membros do governo e Primeiro Ministro, inclusivé, que por cá têm passado. Promessas rasgadas em magnficos discursos, envolvidas na retórica cada vez mais afinada dos actuais politicos!
Estamos claramente perante um Estado falido que é o espelho da maioria dos portugueses individados. Gerem as contas públicas como se estivessem a gerir as despesas domésticas.
Alterou-se a filosofia, caiú-se num incontrolável modo de vida.
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